8/13/2009


Além do baixo custo, já comentado aqui no NA, os carros elétricos são outra tendência que tem crescido muito nos mercados automotivos mais desenvolvidos.
Segundo as montadoras nacionais, o mercado nacional não teria demanda para absorver um número considerável de carros elétricos, que compensasse o investimento em tecnologia nessa área, aliado ao alto preço que tal tecnologia agrega ao produto final, mesmo nos principais mercados mundiais.
Por isso, esperar por carros elétricos vindos de nossas montadoras, levará um bom tempo. Segundo a GM, a marca não precisaria investir em tecnologia, pois a matriz já faz isso e seria mais fácil adaptação para nosso mercado.
Mas a empresa não acredita que o mercado necessite de tais veículos neste momento. A Renault pensa da mesma forma e não tem planos de investir, ao contrário de outros países, em carros elétricos em nosso país. Mas, se o mercado aceitar tais modelos, a mesma não teria problemas em fazê-los aqui.
A tendência maior é em relação aos híbridos, que aliam o desempenho dos motores a combustão, com a economia de baterias de energia elétrica. Nos mercados internacionais, o maior destaque fica para este tipo de veículo.
Assim, modelos elétricos que não passam dos 200km de autonomia, poderiam como híbridos, alcançar marcas de 1.000km ou até mais!
Para as montadoras, não há necessidade de tais veículos aqui, incluindo os híbridos, devido ao país ter a tecnologia flexível de combustível, que permite maior redução de emissões de poluentes, mas nos grandes centros a poluição só aumenta. O que fazer?
Recentemente um fabricante chinês, a Fang Neng, prometeu fazer modelos de carros elétricos no país. Mas, mesmo antes de cumprir-se tal promessa, alguns fabricantes nacionais de motonetas e bicicletas elétricas, já conquistam um minúsculo pedaço do mercado de duas rodas com veículos com emissão zero.

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